Ele agora se tornou o animal mais
falado no Brasil, e continuará pelo menos até 2014, quando o nosso país sediará
a Copa do Mundo de futebol, pois o mesmo foi escolhido para ser o mascote
oficial do evento esportivo mais importante e famoso do mundo, tendo como
missão a difusão mundial do esporte e também do meio ambiente. Sabem quem é
ele? Vocês o conhecem? Não? É o
tatu-bola.
O tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) é a única espécie de tatu endêmica do
Brasil, tendo sua distribuição restrita aos biomas da Caatinga e do Cerrado. Além
disto, é o menor (medindo até 50 cm) e mais ameaçado dentro todos os outros
tatus brasileiros, sendo classificado como uma espécie “vulnerável” (grau de ameaça
à extinção), de acordo com a IUCN (União Internacional para Conservação da
Natureza). O nome do animal faz referência à sua forma de defesa contra
predadores, pois quando ameaçado, curva-se sobre si mesmo, assumindo um formato
de bola. Tal habilidade é essencial para sua sobrevivência, uma vez que, o
mesmo não cava buracos e utiliza-se de tocas abandonadas por outros animais. A
espécie apresenta hábito noturno e dieta onívora, alimentando-se de formigas,
cupins, aranhas e frutos.
A ideia de ter o tatu-bola como
mascote para a Copa do Mundo de 2014 foi proposta pela ONG “Associação Caatinga”
(que tem como missão a conservação da biodiversidade do bioma) e ganhou força
pelas redes sociais, sendo posteriormente, oficializado pela FIFA. Agora só
falta escolher o nome para do tatuzinho, cujas opções são: 1. Amijubi
(amizade+júbilo), 2. Fuleco (futebol+ecologia) e 3. Zuzeco (azul+ecologia). A
votação foi aberta ontem e vai até 25 de novembro pelo site oficial da FIFA (http://mascot.fifa.com/).
Eu, particularmente, gostei de
ter um tatu-bola como mascote. Pois, mesmo que de forma indireta, o mesmo
transmitirá uma mensagem importante de “consciência ecológica” pelo mundo
através de várias mídias e meios de telecomunicação. Que o
tatuzinho traga sorte (muita sorte) a nossa Seleção!
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